Todos precisamos de vinte minutos
Que sejam ao menos vinte os minutos...
Minutos para dedicar à flor, minutos para ver.
Não olhar, mas ver, contemplar o sol nascer
E morrer.
Assim são as coisas todas em sua excelência
Nascimento e morte; a dualidade em imanência...
Neste universo dual, não há o bem e o mal
Existe o real e o irreal, o começo e o final.
É natural.
Precisamos nos resguardar, nos libertar...
Fugir sozinhos para procurar e encontrar.
A isolação! Esta nos guia até a compreensão.
Sozinhos somos nós: seres em profusão!
Oh, solidão!
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