Vago sozinho observando a chuva
Vejo as luzes do Ano Novo que aproxima
Eu entro em uma rua sem curva
Dentro da minha mente, dentro da esquina.
Minha cabeça: uma prisão interior.
Ouço meus pensamentos circulares;
Mas não há angústia, nem temor
Só fantasmas das ações particulares.
A festa do Ano Novo não me agrada
Pessoas bebem, mentem e enfartam
São acúmulo da promessa não realizada.
Quantas honras! Quantas barcas!
Entretanto, antes de atirar ofertas ao mar
É preciso (sem demora!) aprender a nadar.
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