sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ano Novo


Vago sozinho observando a chuva
Vejo as luzes do Ano Novo que aproxima
Eu entro em uma rua sem curva
Dentro da minha mente, dentro da esquina.

Minha cabeça: uma prisão interior.
Ouço meus pensamentos circulares;
Mas não há angústia, nem temor
Só fantasmas das ações particulares.

A festa do Ano Novo não me agrada
Pessoas bebem, mentem e enfartam
São acúmulo da promessa não realizada.

Quantas honras! Quantas barcas!
Entretanto, antes de atirar ofertas ao mar
É preciso (sem demora!) aprender a nadar. 

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