segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Mistério de Bampton-parte 1

                 Essa manhã chegou a notícia de que mais uma menina desapareceu,já são três apenas em uma semana,isso já está aterrorizando
a pequena população agricultora da cidadezinha.
                 O reverendo Curtis mandou me chamar,o reverendo é amigo de meu pai.Eu estava prestando serviço militar na Escócia,aprovetei
o período de descanço que me foi concedido para vir,recebi um tiro no braço esquerdo,por isso consegui licença médica.
                 Não tenho nenhuma experiência em investigações desse tipo,mas o reverendo insistiu ao meu pai para que eu viesse,por algum motivo
ele não queria envolvimento da polícia e fez questão de saber se eu era Catequizado ou ao menos Batizado.
                Hoje 22 de Maio de 1859 chego na pequena cidade de Bampton,é praticamente um vilarejo aqui em Oxfordshire.
                Pessoas humildes,alguns vira-latas na rua,as pessoas realmente parecem assustadas,nenhuma criança brincando por aqui,crianças apenas
as de colo,devidamente agarradas aos ombros dos pais,chego até a capela que fica situada geograficamente no centro da cidade e o reverendo Curtis
vem me receber:

                "-Jovem Baskerville,como você cresceu!" eu não via aquele homem desde que eu tinha 2 anos de idade,estranho seria se eu não tivesse crescido
18 anos depois....

                "-Sim,é verdade reverendo."

                "-Vamos,entre,venha tomar um chá e descansar da viagem."

                 "-Aceito o chá,mas não pretendo perder tempo,vim aqui para uma tarefa e desejo executa-lá."

                 "-Ah,sim mas não se apresse,não queremos meter os pés pelas mãos,não é mesmo?hahahaha..."


               Fomos para pequena residência localizada na latarel do terreno da capela,conversamos um pouco sobre mim,Curtis estava curioso sobre meus talentos,
lhe disse que era o número um em tiro em distância no exército,excelente aluno nas matérias de engenharia química e botânica,havia puchado o temperamento de
meu pai,isso o reverendo pode perceber em nossa conversa,um tanto impulsivo e ancioso em começar a fazer algo que me foi dito a fazer,não pude aguentar por
mais tempo aquela conversa,e me antecipei:


                "-Mas diga,senhor reverendo,algum motivo especial para as autoridades locais não serem acionadas,não há polícia por aqui?Sequestro é coisa séria.
Ninguém se mostrou interessado em achar tais meninas?Três em uma semana,não me parece que elas tenham se perdido no bosque."

               "-Oh,Michael Baskerville,filho de Vito Baskerville,exatamente como o pai,apressado como uma locomotiva,pois bem,vou lhe situar aqui Michael."

                "-Ficaria grato reverendo."
            
                "-Hoje é,segunda feira,exatamente á uma semana atrás,sumiu a primeira garota,Joana,ela foi vista pela ultima vez aqui na capela,no fim de tarde,eu e mais
duas senhoras que estávamos por aqui vimos quando ela entrou,rezou ajoelhada,nos ultimos lugares ao fundo da capela,comprimentou-nos de longe com um aceno,
e foi para casa,não chegou lá até hoje.No dia após o seu sumiço,seus pais,senhor e senhora Thompson,foram até a cabine policial,que conta com dois guardas,que
resumem toda a força policial de nossa cidadela,já que crimes não são comuns por aqui,afinal todos se conhecem na cidade.Os policiais Milles e o tenente Locke,
não demonstraram muito esforço e dedicação,disseram que cedo ou tarde ela apareceria,deveria ter fugido com o namorado,o que irritou o senhor Thompson,pois
sua filha moça não haveria de ter namoros escondidos.Então os Thompson foram ao prefeito Widmore que alegou compromissos importantes e não os antendeu,
daí vieram a mim...

               "-Puxa mas isso é realmente um absurdo,as autoridades locais se omitirem dessa forma."

               "-Pois bem,a cidade não está habituada a lidar com criminalidade,por isso,procurei seu pai,um militar de confiança,cansado e aposentado ele me indicou você,
jovem Michael."

               "-Também não tenho experiência em casos desse porte reverendo,mas me dedicarei ao máximo nisso.Algo mais sobre a senhorita Joana?"

               "-Bom,sobre ela,me parecia agitada,corria lágrimas de seus olhos,mas era normal isso,pessoas que rezam com muita fé costumam se emocionar,vejo isso sempre
aqui na igreja.Mas ela me parecia arrependida de algo,talvez tenha sido só impressão,pois se realmente fosse o caso ela viria se confessar comigo e amenisar suas preocupações."

               "-Hum,ela estava agitada,isso é bastante relevante,Joana Thompson,desaparceu na segunda-feira e as outras duas meninas...? Prossiga por favor."

               "-Bem,na tarde de sexta-feira Elizabeth Carter saiu para comprar pães e não voltou para casa,sua família deu por sua falta na mesma noite,indo até a delegacia,em vão,
novamente os oficias fizeram pouco caso do fato.E nessa manhã,como o senhor ja sabe a senhorita Kate Austen também desapareceu em circunstâncias parecidas,saiu para
comprar frutos na praça central da cidade e não voltou mais."

                "-Realmente a omição e incopetência das autoridades locais é algo vergonhoso.De fato isso favorece o nosso possivel sequestrador,na verdade pra mim está claro que os
desaparecimentos estão de alguma forma ligados e não são aleatórios,provavelmente são obra de um mesmo sequestrador por assim dizer,desconhecemos seus motivos,porém
podem ser os mais sórdidos.Reverendo Curtis,existe algo em comum entre essas moças,alguma particularidade que elas tenham em comum,além de serem moças?"

                "-Que eu saiba,ambas têm exatamente a mesma idade,17 anos ,são donzelas,se é que o senhor me entende,mas creio que isso não seja algo relevante."

                "-Todos os fatos são relevantes,o senhor tem algum suspeito?Talvez algum homem solteiro ou alguem estranho rondando pela cidade?"

                "-Bom,sei que o senhor é batizado e catequizado e temente a Deus,eu tenho um suspeito sim,pra ser exato uma suspeita,a velha bruxa Eloise,que mora na parte mais
afastada do bosque..." nessa hora tive que interromper o velho.

                "-Bruxa?Reverendo,apesar de cristão eu também sou um homem da ciência,feitiços e bruxarias não existem,não espere que eu acuse uma velha,provavelmente fraca
e incapaz de sequestrar jovens saudáveis que não se deixariam capturar por tal senhora."

                "-Jovem Baskerveille o senhor não conhece Eloise,aquela mulher é serva do demônio.Já fez terras deixarem de prosperar apenas ao dizer algumas blasfêmias e maldições
contra o dono do terreno."


               Encerrei minha conversa com o reverendo ali,antes que ele tivesse a idéia de queimar a velha Eloise.Peguei com ele o endereço das famílias das moças,me despedi e me dirigi
até o quarto onde eu ficaria hospedado,no terreno mesmo da capela,próximo a casa do reverendo.
               Eram poucos passos da casa do reverendo até o quarto,mas no caminho até eu encostar na maçaneta da porta,tive a impressão de estar sendo observado,correu um vento gelado
atrás de mim,me virei e vi dois olhos arregalados me fitando,quase cai pra trás,quando a coruja que estava pousada na árvore levantou voô,era só uma simples coruja,tsc,velha bruxa...
faça-me um favor!
                Antes de dormir,o reverendo bateu a minha porta,me convidando para tomar um chá,ele estava recebendo o prefeito Widmore,estranhei o horário,mas o prefeito de fato era um homem
muito atarefado,Curtis me apresentou a Widmore,sentamos a mesa,nos servimos e começamos a conversar sobre a situação:
               O prefeito tomou a palavra:


               "-Pretendemos conduzir essa investigação em sigilo,por nossa conta, eu e meu amigo o Curtis,depois da segunda vítima tive que largar alguns afazeres e me envolver nesse caso.A cidade
está totalmente preocupada e temerosa,sua chegada aqui me deixa mais tranquilo,senhor Baskerville,a nossa força policial é limitada e eu não os culpo por isso,nossa cidade não está acostumada
com violência.Curtis me disse que o senhor viria,um jovem do exército,ja nos deixa mais seguros,pois bem,vim aqui só me apresentar ao senhor,sei que o senhor num tem muita experiência em casos
desse tipo mas todo ponto de vista de alguém de fora é muito válido."

               "-É um prazer conhece-lo prefeito Widmore,receio que meus conhecimentos em investigações se limitem a simples leituras de contos policiais mas espero atender a altura toda a cofiança que os senhores
depositam em mim."


            Fomos surpreendidos por batidas fortes e apressadas na porta,olhamos um para o outro a cara do prefeito era de espanto enquanto ele me perguntava se eu estava armado,respondi positivamente e pedi
que o reverendo abrisse a porta enquanto eu ficaria por trás dele.O assombro daqueles senhores era desnecessário,pois quem estava na porta era o secretário do prefeito Widmore,Perkins,ofegante e contente por
ver que o prefeito estava do meu lado e junto de Curtis.O fiel secretário pensara que o prefeito tinha sido sequestrado também,por que ele havia saído de sua residencia silenciosamente sem avisar.Tranquilos encerramos
o encontro,ofereci compania ao prefeito até sua casa,percebendo que o homem estava alarmado como toda a cidade,mas ele disse que não precisava,enfim fomos dormir.
            Na manhã seguinte pulei da cama  com disposição,estava ancioso para essa nova empreitada,fiz uma relação das datas dos desaparecimentos,para conversar com as famíliase saber melhor as circunstâncias dos
desaparecimentos.Joana Thompson,a primeira vítima,vista pela última vez pelo próprio reverendo Curtis na capela,começarei indo até a casa dos Thompsons.
            Engoli meu café da manhã e apressei o reverendo,montamos cada um em um cavalo e saimos.
            Algo diferente estava acontecendo estavam reúnidas muitas pessoas na praça central da cidade,diria que estava lá toda a população da cidade.Era um discurso,me avisou Curtis,olhei para o palco e pude ver Perkins ao
microfone,nesse momento ele começava a dizer coisas que não nos agradou muito,mas agradou a população:


             "-Queridos amigos,não precisam mais se preocupar,um detetive vindo diretamente das forças armadas esta na cidade para investigar a situação que nos assusta,o senhor Micahel Baskerville..."nesse momento Widmore
entrou enflamado no palco e puxou-o para longe do microfone.O prefeito não podia desmentir seu acessor,então ele apenas esfriou a multidão que aplaudia como louvor:

             "-A cidade de Bampton nunca teve o que temer e não vai ser agora que terá.As providencias estão sendo tomadas,as familias das vitimas podem contar conosco,a prefeitura está comprometida nisso eu os asseguro.Agora
peço licença aos senhores,pois preciso falar em particular com meu caríssimo amigo Perkins.Tenham todos um bom dia."


              Perkins provavelmente ouviria muito do seu chefe esta manhã,ele acabara de mandar por terra a parte sigilosa da nossa investigação.
              Mais a frente em meio a multidão,o reverendo me apontou um casal tristonho que por ali estava,eram o Sr. e Sra. Thompson.Pedi que o reverendo os chamasse,prendemos nossos cavalos,reúnimo-nos ali na praça
e nos apresentamos.Sra.Thompson pediu para conversar separadamente com o reverendo Curtis,eu e sr.Thompson ficamos em pé um tanto perto deles,não o bastante pra ouvir sobre o que conversavam.Sr.Thompson não parava
de apertar minha mão e exclamar:


                 "-Ah,senhor Baskerville é muito bom saber que temos um profissional por aqui.Minha filhinha...Não consigo nem imaginar o que pode estar acontecendo com ela agora...Não sei do que sou capaz se por as mãos no responsável!"

                 "-Entendo o senhor,mas tente se acalmar,farei tudo o que eu puder para achar as três meninas a salvo.Agora diga-me sr.Thompson,antes de desaparecer,o sr. pode observar algum comportamento diferente da parte de Joana?"

                  "-Hum,uns dois dias antes,realmente ela parecia um tanto calada,descuidada em seus afazeres,mas pensei que ela estivesse com algum mal estar,nada mais do que isso."

                  "Hum,sei...E ela tinha alguma amiga próxima que talvez possa saber os motivos dela andar um tanto preocupada?"

                  "-Não,ela não tinha muitas amigas.Ela é uma menina muito dedicada em suas tarefas e a nossa família,não era como as outras que viviam pela praça nos fins de tarde,trocando olhares com os garotos.Essa cidade não tem
muitos jovens da idade delas e agora as que tem por aí,não saem nem de casa,temerosas,com razão."

                  "-Entendi.As outras que ficavam na praça,Kate Austen e Elizabeth Carter estão entre essas?"

                  "-Elizabeth,essa moça sim,as vezes reparei ela conversando com minha filha,mas não sei dizer se eram amigas.Agora a jovem Kate Austen,estava sempre na praça,mas não sei nada
sobre ela,só o que todos na cidade sabem,ela foi criada sem pai,que era um bêbado, e morreu quando ela tinha seus 7 anos.Algo mais que eu possa ajudá-lo,sr Michael?"

                  "-Não,tudo bem o senhor ja me forneceu relevantes informações.Não vou mais perturbá-lo com isso.Obrigado sr.Thompson."



                  Começavam a surgir lampejos em minha mente,em meio ao caos,teorias começavam a se formar.O reverendo veio até mim,despedimo-nos do casal,sra.Thompson apertou minha mão
com força e me desejou sorte.
                  Chamei o reverendo para nos dirigirmos até a casa dos Carter,saber mais sobre os passos de Elizabeth e quão próxima era sua relação com Kate Austen e Joana Thompson.
                  No caminho o reverendo me contou sobre a conversa reservada que teve com Sra.Thompson:


               "-Sra.Thompson não foi específica,até porque ela não tinha certeza do que falava.Ela me disse que recentemente Joana lhe perguntava sobre coisas do passado,coisas de quando Joana era pequena,
coisas sobre o prefeito,estranhamente ela queria saber como o prefeito foi eleito e conseguiu uma devoção incrível da populção de Bampton.Isso não faz o menor sentido,nada parece ter a ver com o caso."

                "-Porém reverendo,fatos são fatos e são imutáveis,não se pode ajustar fatos para que se encaixem em teorias e sim teorias aos fatos,diga-me,a que se deve grande admirição do povo pelo sr.Widmore?"

                "-Pois bem,existia a cerca de uns 10 anos atrás nessa cidade um único homem que ousava ifringir a lei,o único que ocupou algumas vezes e velha cela de nosso posto policial.O indíviduo era um
encrenqueiro de primeira linha,bebia,brigava com homens de bem.Este homem era o rústico sr.Austen."

                 "-O falecido pai de Kate Austen,o que houve com ele,como morreu?"

                 "-Uma tragédia,mas é como disse Nosso Senhor:"Quem vive pela espada,por ela morrerá."Certa vez Austen estava possesso,descobriu que sua mulher o traía com o delegado de polícia,que na época
não era ninguém menos que o sr.Widmore.Austen os viu aos beijos,enquanto sua pequena filha brincava no quintal de casa.Sem pensar Austen roubou a arma de Widmore que estava sobre a mesa,apontou para
sua esposa e só não disparou,por que nessa hora sua filha entrou na casa,mesmo um homem como Austen não tiraria a vida de uma mãe na frente da própria filha.Então sr.Austen correu gritando para a praça
central,estava louco,como nunca antes.A cidade toda observava da janela de suas casas indignados,vendo que Austen tinha chegado ao limite da insanidade.Os policias Miles e Locke chegaram,Austen baleou
Locke na perna e nesse momento,nosso atual prefeito Widmore chegou,pegou a arma da mão de Miles e disparou,matou sr.Austen com um tiro certeiro no peito.A cidade estava livre de seu único criminoso,sr.Widmore
saiu da policia e se candidatou no ano seguinte.Ninguém na cidade se sensibilizou pela familia do monstro e apenas eu sei que sra.Austen e Widmore tinham um caso e agora o sr.também sabe."

               "-Puxa,esse é um fato importantíssimo,Austen foi morto por Widmore,que virou um herói local,mesmo sendo um adúltero em segredo,ele lhe contou sobre a traíçao numa confissão,reverendo?

               "-Lógicamente que não,se não eu não poderia lhe contar isso,não é mesmo?"

               "-Hehehe,exato.E como foi a vida de sra.Austen e o crescimento de Kate,depois dessa tragédia?"

               "-Bom,para sra.Austen foi um alívio,pois acabava ali,as surras que ela levava de seu marido,porém Widmore não mais se relacionava com ela,isso sim a traumatizou,vivia largada e descuidada na educação de Kate.
Kate,foi crescendo,teve uma infancia dificil,mesmo com tratamentos psicológicos a pequena sofreu a morte do pai,que apenas com ela era carinhoso.Ultimamente ela vivia pela praça,jogando papo para os garotos que por lá
andavam,isso claro,antes dos sequestros.Coitada,como se os sofrimentos de sua infancia,não fossem suficientes agora ela foi raptada,sabe-se lá por quem.Mas eu temo que tenha sido a velha Eloise,precisamos ir na casa
da bruxa também,sr.Michael."

               "-Não se preocupe,reverendo,não deixaremos nenhum fio solto.Resumidamente as únicas pessoas na cidade que sabem sobre a relação de sra.Austen e Widmore,são o próprio casal,Kate e o senhor.Nesse momento,
como é a situação da viúva?"

               "-Ah,ela nunca sai de casa,vive trancada desde e o fato,mas criou a filha sem negligência pelo que parece.Agora ela deve estar pior,coitada..."

               "-Certo,vamos prosseguir está quase na hora do almoço e ainda temos que ir ver os Carter,passar na casa da viúva Austen e ver a tenebrosa Eloise,hahaha..."


              Chegamos a residência em 10 minutos.O tempo nublado completava a sensação sombria daquela cidade,parece que vem chuva,talvez á noite.
              Ao nos ver pela janela ,o irmão de Elizabeth tratou de correr ao portão e abrir a porta.
              O jovem se chamava Jones,me tratou como se eu fosse um excelente detetive,fiquei encabulado de desmentir.
              Entramos e nos juntamos aos pais dele.Gentilmente fomos convidados para almoçar,meu estômago me impediu de recusar.
              Aquela família estava muito triste,Elizabeth era querida por todos,uma excelente menina,porém era muito inocente e me pareceu facilemente influênciável.
              Evitei perguntar muitos detalhes sobre a menina,para não estragar o apitite dos pais deixando-os mais comovidos,mas o jovem Jones falava muito e me fornecia
detalhes interessantes.
              Depois de comer sentamos ao sofá e pude perguntar mais detalhes a Jones.Ele me contou que sua irmã trabalha na prefeitura,ela e sua mãe são responsáveis
pela cozinha do lugar e diga-se de passagem o almoço que nos foi servido demonstrava dotes culinários da perte daquela senhora.Elizabeth não era funcionária da prefeitura
mas estava por lá frequentemente para ajudar sua mãe,isso me chamou a atenção.Perguntei a Jones se ele conhecia algum lugar na região que pudesse ser usado como cativeiro
e ele me respondeu:


               "-Bom,existe um bosque ao sul da cidade,ninguém ousa ir até lá,inclusive há uma caverna por ali."

               "-Me parece um bom cativeiro,isolado e ninguém ousa ir lá,por quê?"

               "-Por causa da bruxa! A velha Eloise ja foi vista lá portando nas mãos a cabeça de um bode.Eu temo que minha irmã esteja nas mãos dessa velha ocultista."


           Esta vizinhança acreditava mesmo nessa história de bruxaria,um tanto alienado esse povo do campo.Não quis mais permancer ali,aquela família estava realmente muito
abalada,então agradecemos pela refeição,e prosseguimos.





FIM DA PARTE-I

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